Como cristão, devo viver em uma bolha ou posso "curtir"tudo por ai?
- Lila Menozzi
- 19 de mar.
- 3 min de leitura

Ao chegar em seu trabalho ou colégio, você se depara com uma rodinha de conversa onde estão todos discutindo a respeito de um filme/série do momento, você não faz idéia do que estão falando, no máximo viu algo por cima no Instagram, como se sente com isso? Te incomoda parecer alheio a esse tipo de conversa? Posso dizer, que por experiência própria, a maioria dessas coisas do "momento" eram na verdade vazias. Sempre me deparei com esse tipo de cena, e apenas ficava ouvindo os comentários, que me soavam bem estranhos pra falar bem a verdade.
Entretanto, não podemos viver em uma bolha, vivemos nesse mundo e precisamos interagir com ele, mas, tudo tem um equilíbrio.
Será que, como cristãos, devemos consumir qualquer tipo de entretenimento? Ou existe um limite para aquilo que colocamos diante dos nossos olhos e ouvidos?
Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém
Em 1 Coríntios 10:23, encontramos um conselho importante:
“Tudo me é permitido”, mas nem tudo convém. “Tudo me é permitido”, mas nem tudo edifica.
É auto explicativo, não é mesmo? Ora, podemos fazer tudo o que quisermos, cabe a nós mesmos saber se aquilo realmente irá nos fazer bem e irá de acordo com a vontade de Deus ou não.
Um filme, uma série ou uma música podem parecer inofensivos, mas será que eles nos aproximam de Deus ou nos afastam? Será que aquilo que estamos consumindo fortalece nossa fé ou preenche nossa mente com valores que não condizem com o que acreditamos?
Não precisamos ser radicais, nem religiosos, mas precisamos discernir todas a coisas.
O que está no coração transborda para a vida
Jesus nos ensina em Lucas 6:45 que “a boca fala do que está cheio o coração”. Ou seja, aquilo que alimentamos dentro de nós acaba se refletindo em nossas palavras, atitudes e escolhas.
Se estamos constantemente consumindo conteúdos carregados de violência, imoralidade e valores contrários aos de Deus, isso pode influenciar nossa forma de pensar e agir, muitas vezes sem que percebamos.
Isso não significa que devemos viver alienados ou deixar de aproveitar bons conteúdos, mas sim que precisamos ser seletivos. Há muita coisa boa por ai que pode nos inspirar, nos fazer refletir e até nos aproximar de Deus.
Então, como escolher bem?
Aqui estão três perguntas que podem te ajudar a avaliar o que você consome:
1. Isso glorifica a Deus? – Se o conteúdo promove valores que vão contra os princípios bíblicos, talvez não seja algo edificante para você.
2. Isso afeta meu coração e minha mente? – Se um filme ou uma música te faz sentir pesado, ansioso ou distante de Deus, vale a pena continuar consumindo?
3. Isso me influencia para o bem ou para o mal? – Tudo aquilo que consumimos molda, de alguma forma, nossa forma de ver o mundo. Está te tornando uma pessoa melhor?
Consumindo com sabedoria
Há músicas que nos levam a refletir, filmes que nos inspiram e livros que nos aproximam da fé. O segredo está no equilíbrio e na sabedoria para discernir o que nos edifica e o que nos afasta daquilo que Deus deseja para nós.
Que possamos, como cristãos, buscar entretenimentos que fortaleçam nossa caminhada com Deus, sem abrir mão da alegria e da diversão que Ele também nos permite desfrutar.
Oração
Minha oração nesse dia, é que você possa ter discernimento para poder avaliar aquilo que você deixa entrar em sua mente, seu coração, sua casa... Por mais que as vezes pareça algo bobo, que você possa olhar a mensagem subliminar e ver se realmente aquilo faz sentido com seus princípios, se irá te fazer bem. Que você possa estar tão alinhado com o Espirito Santo, que saiba sempre aquilo que esta de acordo com a vontade Dele ou não.




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