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Muralhas

Está diante de uma muralha que parece intransponível? Antes de tentar derrubá-la com sua força, ouça o que Deus está dizendo. O próximo passo pode ser mais sobre obediência do que estratégia.


Imagine estar diante de uma cidade fortificada, com muralhas que intimidam até guerreiros experientes, e receber de Deus a seguinte ordem: “Marchem em silêncio ao redor dela, uma vez por dia durante seis dias. No sétimo, marchem sete vezes e gritem.”


“Vede, entreguei na tua mão a Jericó, e ao seu rei, e aos seus valentes.”

(Josué 6:2)


A lógica humana treme diante disso. Mas a obediência verdadeira não precisa entender para seguir — ela apenas confia. O povo de Israel havia aprendido no deserto que o “como” era com Deus. O “sim” era com eles.


🫢A disciplina do silêncio e o poder da persistência


Durante seis dias, o povo marchou sem dizer uma palavra. Isso não foi apenas uma ordem tática. Foi um treinamento espiritual. O silêncio protege a fé do ruído da dúvida. E caminhar sem ver resultados visíveis dia após dia é um teste que poucos resistem.

Às vezes, as muralhas não caem porque gritamos, mas porque confiamos em silêncio.

No sétimo dia, depois de sete voltas, veio o grito. Não um grito de medo ou desespero, mas um clamor de quem obedeceu até o fim, confiando na Palavra de Deus mesmo sem lógica aparente. E foi ali que as muralhas caíram.


♥️Obediência gera milagres sustentáveis


A queda de Jericó não foi apenas um espetáculo. Foi uma vitória construída na obediência diária, mesmo quando nada parecia acontecer. Deus queria mais do que um povo vitorioso — Ele queria um povo treinado na fé.


Jericó nos ensina que:

• Milagres não dispensam processos.

• A fé se fortalece na rotina da obediência.

• As maiores vitórias começam com passos silenciosos.


A muralha caiu, mas o que sustentou o povo foi a certeza de que seguir a Deus, mesmo em silêncio, vale mais do que as mais barulhentas estratégias humanas.


🧱E se sua muralha for um convite à obediência?


Talvez hoje sua “Jericó” esteja diante de você: imensa, fechada, resistente. E Deus esteja dizendo apenas: “Caminhe. Confie. Silencie. E grite no tempo certo.”

O que Ele quer derrubar na sua vida começa pela forma como você O ouve e O segue.


🙏🏼Oração


Minha oração nesse dia é que possamos caminhas em silêncio por onde Deus nos enviou, confiar e crer que o melhor está por vir e que Aquele que prometeu é fiel para cumprir.


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Deixe um comentário: Qual foi a muralha mais difícil que você viu cair pela fé?

 
 
 

Mãos levantadas

Você está cansado de lutar sozinho? Talvez seja hora de deixar que alguém segure suas mãos — e de ser apoio para os outros também.


Na batalha contra Amaleque, narrada em Êxodo 17:8-13, há uma cena profundamente simbólica: Moisés está no topo de um monte, com as mãos erguidas, enquanto Josué comanda os guerreiros no vale. Enquanto suas mãos permanecem levantadas, Israel vence. Mas quando ele se cansa e seus braços caem, os amalequitas avançam.


“Quando, porém, Moisés levantava a mão, Israel prevalecia; mas, quando ele abaixava a mão, Amaleque prevalecia.”

(Êxodo 17:11)


Mesmo homens de fé se cansam. Moisés era o líder escolhido por Deus, o mesmo que viu a sarça ardente, que falava com o Senhor face a face — mas ali, suas mãos tremem. E é nesse momento que o céu mostra algo ainda maior do que milagres: o valor do apoio.


🫶🏼Arão e Hur: quando a fé precisa de ombros amigos


A Bíblia diz que, percebendo o cansaço de Moisés, Arão e Hur colocam uma pedra para ele se sentar e seguram seus braços — um de cada lado — até o pôr do sol. Eles não tomam o cajado de Moisés, nem assumem seu lugar. Eles sustentam.

Essa imagem é poderosa. Nem sempre venceremos batalhas sozinhos. Mesmo chamados e cheios do Espírito, há dias em que não conseguimos manter os braços erguidos.

O milagre, aqui, não foi apenas a vitória no vale — foi a amizade que sustentou a fé no monte.

Quem segura seus braços nos dias em que você não consegue mais? E a quem você tem ajudado a permanecer firme?


⛰️O alto da colina e o vale da luta


A cena da batalha mostra duas frentes: o físico e o espiritual. Josué lutava no vale. Moisés orava no monte. Um dependia do outro. Fé e ação. Intercessão e movimento.

Da mesma forma, nossas batalhas hoje ainda têm duas frentes. Precisamos lutar com sabedoria, mas também orar com perseverança. Precisamos agir com diligência, mas sem esquecer da dependência.

E quando não conseguimos mais — precisamos de irmãos. Ninguém vence sozinho. Nem Moisés.


🙌🏼Mãos que oram, mãos que sustentam


Moisés sabia que precisava manter as mãos erguidas. Arão e Hur sabiam que ele precisava de ajuda. E Josué, lá embaixo, só venceu porque havia fé sendo sustentada no monte.


Hoje, em nossas batalhas, somos chamados a esses três lugares:

✔ À intercessão fiel, como Moisés.

✔ Ao apoio fraterno, como Arão e Hur.

✔ À luta obediente, como Josué.


E Deus permanece no controle de todos os montes e vales.


🙏🏼Oração


Minha oração nesse dia é que possamos ter a fé de Moisés, para não desistirmos quando cansados, a coragem de Josué, para lutarmos as batalhas que o Senhor nos deu, e a empatia de Arão e Hur, para ajudarmos nossos queridos a continuar na caminhada.


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Ore hoje por quem tem sustentado você — e agradeça a Deus por cada Arão e Hur da sua caminhada.



 
 
 

andando no caminho com neblina

Você tem sentido como se estivesse caminhando sozinho? Talvez esse silêncio não seja abandono, mas convite. Ouça o que o deserto tem a revelar.


O deserto sempre esteve presente na narrativa bíblica. Moisés o atravessou, Elias o enfrentou, Jesus foi tentado nele. E o povo de Israel, claro, foi moldado por ele.

À primeira vista, o deserto parece um lugar de escassez. Mas, para Deus, é espaço de encontro. Ali, longe do ruído do mundo e das distrações do Egito, a alma encontra a possibilidade de escutar com clareza.


“Portanto, eis que eu a atrairei, e a levarei para o deserto, e lhe falarei ao coração.”

(Oséias 2:14)


Não é na abundância que Deus mais fala, mas na escassez. No deserto, não temos para onde correr — só para Ele.


✍🏼Quando a solidão se torna sala de aula


O deserto não é castigo, é disciplina. Deus levou o povo ao deserto não para puni-lo, mas para ensiná-lo a depender dEle. Em Deuteronômio 8:2, Moisés relembra que o Senhor os guiou por quarenta anos para provar o que havia em seus corações.

Nos dias atuais, chamamos de “deserto” todo tempo de silêncio espiritual, de espera ou desconforto. Mas e se for exatamente ali que Deus deseja nos moldar?

Moisés precisou de 40 anos no anonimato antes de ser usado. Elias precisou fugir para o deserto para reaprender a ouvir o sussurro suave de Deus. Jesus venceu o diabo em plena aridez, com a Palavra.

No deserto, não há onde esconder a alma — e é aí que Deus começa a trabalhar.


🌱Promessas brotam do chão seco


O deserto não é o fim. É preparação para a terra prometida. Deus não nos abandona no meio do caminho. Na verdade, Ele caminha conosco, como caminhava com o povo sob a nuvem e o fogo.

Cada pedra machucando os pés, cada noite gelada, cada manhã silenciosa — tudo faz parte da lapidação de um coração que será usado por Deus.

E, mesmo quando achamos que não há mais água, Ele manda brotar da rocha.


🤫Ouça o que o silêncio diz


Se você está em um deserto hoje, não se desespere. Pode ser que Deus esteja preparando sua alma para algo maior. Não tente sair correndo — ouça. Espere. Ele está ali, esperando para falar ao seu coração.


🙏🏼Oração


Minha oração nesse dia é que possamos ter coragem e força para enfrentar nossos desertos, não é fácil e muito menos "romantico"mas a certeza que temos é que o Senhor esta caminhando conosco e que quanto não tivermos forças Ele nos levará em Seus braços.


Salve este post para reler nos seus dias mais difíceis.

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© 2020 por Lila Menozzi.

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